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Mike Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, afirmou, nesta segunda-feira (2), que Washington pretende “ajudar” os governos da América Latina que eles consideram “legítimos” para evitar protestos populares, como os que estão ocorrendo em vários países da região.
A postura do governo de Donald Trump demonstra um claro posicionamento intervencionista. Com a ampliação das desigualdades e o aumento da repressão, bancada por governos autoritários, Bolívia, Chile, Colômbia e Equador vivem um momento de conflagração social com intensos protestos populares exigindo mudanças. O Brasil, de Jair Bolsonaro, pode entrar nessa lista.
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Na avaliação de Trump e sua equipe, essas manifestações representam um perigo para os governos aliados. A declaração de Pompeo ocorreu durante evento na Universidade de Louisville, em Kentucky.
“Vontade democrática”
O secretário destacou, ainda, que a intervenção dos EUA se deve a uma razão: “Os protestos não refletem a vontade democrática do povo”.
Pompeo argumentou que a ação do país no que chamou de “controle de distúrbios” ocorrerá porque os EUA, de acordo com ele, são o “maior exemplo de democracia da história do mundo”.