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O governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), anunciou nesta quinta-feira (28) que decidiu destituir o atual delegado que preside o inquérito da prisão preventiva dos quatro brigadistas de Alter do Chão, José Humberto de Melo, para nomear Waldir Freire Cardoso como responsável pelo caso.
De acordo com Barbalho, a escolha por Waldir Freire se dá por sua atuação como diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente e, portanto, por seu conhecimento técnico da área. "O caso requer atenção e toda a transparência necessária. Ninguém está acima da lei, mas, ao mesmo tempo, ninguém pode ser vítima de pré-julgamento ou ter seu direito de defesa cerceado", disse o governador.
Em nota, o governo do Pará assegura que não está interferindo nas investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma, "e não tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial".
"Por fim, caso a conclusão das investigações apure crime, trata-se de fato isolado. O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no Estado, e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras", diz a nota.
Humberto de Melo já havia dito anteriormente, em entrevistas, que ONGs de Alter do Chão desviaram recursos da WWF, organização internacional, para combater o fogo no estado.
Confira a nota completa:
O Governo do Pará informa que acionou a Corregedoria da Polícia Civil do Estado para apurar as investigações que culminaram na prisão preventiva dos quatro brigadistas de Alter do Chão, na última terça-feira (26), em Santarém.
Ao mesmo tempo, o Governo designou o Delegado da Polícia Civil Waldir Freire Cardoso, atual Diretor da Delegacia Especializada em Meio Ambiente, por sua especificidade, para assumir o caso e substituir o Delegado que preside o inquérito.
O Governo do Estado do Pará ainda esclarece: Que NÃO interfere em investigações da Polícia Civil do Estado, que é autônoma e NÃO tem o poder de realizar prisões sem autorização judicial.
O Governo do Pará afirma, também, que não há qualquer predisposição contra qualquer segmento social. É importante frisar que a Polícia Civil do Pará investigou e prendeu fazendeiros, no último dia 29 de agosto, sob a acusação de envolvimento em episódio criminoso no sudoeste paraense.
Por fim, caso a conclusão das investigações apure crime, trata-se de fato isolado. O Governo do Pará reitera que as ONGs são fundamentais para a preservação das florestas no Estado, e que o Executivo continua parceiro de todas as instituições e entidades que respeitam as leis brasileiras.
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