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O decreto de estado de exceção, editado pelo presidente Lenin Moreno, não conseguiu parar os protestos no Equador. A população segue tomando as ruas em um dia de muita tensão em que trabalhadores e estudantes realizaram uma grande paralisação nacional contra as reformas econômicas e trabalhistas pretendidas pelo presidente.
A população não se intimidou com o forte policiamento e avançou sobre blindados da polícia e ainda derrubou barricadas. Com o decreto, Moreno pode colocar a Força Nacional para reprimir manifestações, censurar a imprensa e fechar portos e fronteiras.
Diante da grande crise, parlamentares do partido Revolução Cidadã (RC), ligada ao ex-presidente Rafael Correa, que foi traído por Moreno, propuseram o mecanismo da "Morte Cruzada" com o objetivo de realizar eleições gerais no país sul-americano e derrubar o estado de exceção.
"O governo não cumpriu e traiu seu povo. A Assembleia está desconectada da realidade. Para parar o 'Paquetazo' e o desgoverno nossas demissões estão sobre a mesa. Convidamos os outros 106 membros da assembléia e o governo a fazer o mesmo. Para que o poder volte ao soberano: eleições", defendeu o congressista Pabel Muñoz.
https://www.youtube.com/watch?v=DIDVEHimpY4&feature=youtu.be