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Negociatas e acordos políticos garantiram ao governo Jair Bolsonaro a eleição para que o Brasil garantisse mais um mandato no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira (17).
Em meio às negociatas promovidas por Bolsonaro, os diplomatas evitaram até mesmo as criticas costumeiras à Venezuela, uma das rivais na disputa.
No resultado anunciado pela Assembleia Geral da ONU, o Brasil somou 153 votos, contra 105 da Venezuela. Pelas regras, países precisavam de pelo menos 97 votos. A Costa Rica, que entrou na disputa somente na semana passada, ficou de fora com 96 votos.
Segundo o blog do jornalista Jamil Chade, boa parte dos votos foi conseguido de forma puramente política, como no caso do apoio da França, que apoiou o Brasil no Conselho, em troca de um voto do Itamaraty para que um candidato de Emmanuel Macron fosse eleito em outro organismo internacional.
Com a eleição, Bolsonaro deve priorizar no organismo a promoção dos valores cristãos, do entendimento de que só existe sexo biológico e da família tradicional composta por um homem e uma mulher no lugar de bandeiras em defesa das minorias.