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No segundo encontro em três dias, o guru intelectual do clã Bolsonaro, Olavo de Carvalho, foi recebido pelo guru da aliança internacional de extrema-direita, Steve Bannon, em jantar neste sábado (19). Na reunião, o ex-estrategista de Donald Trump na Casa Branca, disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes - a quem se referiu como "o cara de Chicago" - pode atrapalhar o avanço de uma "agenda nacionalista" de Jair Bolsonaro (PSL) no Brasil. As informações são da jornalista Beatriz Bulla, na edição deste domingo (20) do jornal O Estado de S.Paulo.
Na "embaixada", como Bannon se refere à própria casa, situada em uma rua atrás da Suprema Corte dos EUA, em Washington, fez uma "entrevista" com Olavo sobre o "pilar ideológico" do governo, que agrega além do "filósofo autodidata", o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, Bolsonaro e os filhos. Os outros três pilares seriam o econômico, capitaneado por Guedes; o dos militares; e o político, com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
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Bannon teria criticado às privatizações defendidas por Guedes, que podem favorecer a China, que estaria "comprando o Brasil", segundo os dois gurus.
O lobista Gerald Brant, que propiciou a aproximação dos dois representantes da extrema-direita, disse a Bannon que a Bolsa de Valores tem reagido bem ao governo eleito: "O mercado ama o Bolsonaro".
Bannon rebateu dizendo que "o mercado financeiro ama o capitão Bolsonaro, mas eles amam mais a Escola de Chicago", e pergunta se Olavo conseguiria exercer influência sobre o ministro da Economia. O filósofo faz sinal negativo com a cabeça.
Leia a reportagem completa n'O Estado de S.Paulo.
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