Pamela Chen, juíza da Corte Federal do Brooklyn, no Distrito Leste de Nova Iorque, condenou o dirigente de futebol brasileiro, José Maria Marin, a quatro anos de prisão pelos crimes cometidos quando foi presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre 2012 e 2015. Além da cadeia, ele teve US$ 3,35 milhões (R$ 13,6 milhões) confiscados e terá pagar multa de US$ 1,2 milhão (R$ 4,9 milhões), segundo reportagem de Camila Pinheiro Machado e Joanna de Assis, para o Globo Esporte.
Em 20 de novembro, será realizada outra audiência para definir o valor total que ele terá que restituir. A partir desta data, Marin terá duas semanas para recorrer da decisão. A defesa declarou, logo após a sentença, que vai fazer a apelação. Ela acredita ainda que vai reduzir 13 meses da pena pelo tempo em que ele já ficou preso e mais sete meses por bom comportamento. Ou seja, os advogados acreditam que o ex-presidente da CBF terá que cumprir mais 28 meses de prisão (dois anos e quatro meses).
Em dezembro de 2017, Marin, de 86 anos, foi considerado culpado em seis acusações: conspiração para organização criminosa, lavagem de dinheiro nas Copas América e Libertadores e fraude financeira nas Copas América, Libertadores e do Brasil.