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Dois dos principais "garotos propaganda" que estavam na Copa, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, saíram mais cedo da Copa da Rússia e prejudicaram, em muito, os seus patrocinadores.
A Adidas e a Nike são as duas marcas gigantes do esporte que patrocinam Messi e Cristiano Ronaldo, respectivamente. Para eles, a Copa do Mundo é a maior oportunidade para expor suas marcas e o desempenho dos atletas bancados pelas empresas e de seus respectivos times é crucial para os negócios.
Os dois são artilheiros e se alternam na premiação do troféu Bola de Ouro, de melhor jogador do mundo, desde 2008. Eles estão entre os jogadores mais bem pagos do mundo e veem as suas respectivas contas bancárias inflar graças aos contratos de patrocínio.
Cristiano Ronaldo, por exemplo, assinou um contrato vitalício com a Nike no valor de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,8 bilhões no câmbio atual).
Alemanha eliminada
Como se não bastasse, a Alemanha, eliminada ainda na fase de grupos, desmoronou com os negócios da Adidas. A marca tinha visto a venda de camisas oficiais da seleção alemã disparar em 2002, quando vendeu 8,6 milhões de camisas. Já em 2014, na Copa do Brasil, esse número chegou a 14,2 milhões - vendidas a um preço médio de US$ 66.
De acordo com o consultor de marketing esportivo Amir Somoggi, "a maior parte da estratégia da Adidas e da Nike foca em patrocinar times e jogadores que podem sair como vencedores do torneio, na tentativa de associar o nome delas ao sucesso e ganhar o máximo de exposição para crescer no futuro", diz
O acordo da Alemanha com a Adidas é de US$ 58 milhões e com a Espanha, US$ 47 milhões. Já o contrato com a Argentina é bem menor: US$ 11 milhões. As três já estão fora da Copa.
Com informações do G1