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[caption id="attachment_133654" align="alignnone" width="652"] Foto: Wikimedia Commons[/caption]
O presidente do Equador, Lenín Moreno, mandou retirar imediatamente a segurança, que atuava na embaixada do país em Londres, para o ativista australiano Julian Assange, fundador do Wikileaks. Segundo O Globo, a princípio, a alegação para a medida é que a “Operação Hotel”, conforme ficou conhecida, que mantinha Assange seguro, gastava US$ 66 mil por mês, com câmeras de vigilância especiais e contratação de agentes de segurança.
Na verdade, a militância permanente de Assange criou embaraços internacionais para o Equador. O governo chegou, inclusive, a impedir seu acesso à internet, depois que ele postou mensagens contra a Alemanha e em defesa do separatismo catalão. Assange teme que, se deixar a embaixada, seja extraditado para os Estados Unidos, onde poderá ser processado por vazar milhares de telegramas secretos diplomáticos e militares norte-americanos.
O consultor e analista internacional Amauri Chamorro, via Twitter, demonstrou sua indignação com a decisão: “É inaceitável que Lenín deixe sem nenhum tipo de segurança Julian Assange. A embaixada do Equador guarda um dos grandes defensores dos direitos humanos no mundo e alvo militar dos Estados Unidos. A comunidade internacional deve reagir”, postou.
Es inaceptable que @Lenin deje sin ningún tipo de seguridad a @JulianAssange. La embajada de Ecuador resguarda a uno de los grandes defensores de los DDHH en el mundo y que a su vez es objetivo militar de los EEUU. La comunidad internacional debe reaccionar. https://t.co/nazJJBVUYv
— Amauri Chamorro (@amaurichamorro) 18 de maio de 2018