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O presidente Donald Trump anunciou um ataque a Síria um ataque à Síria na noite desta sexta-feira (13), em conjunto com o Reino Unido e a França. Foram lançados 13 mísseis contra Damasco, capital do país, na mesma noite. Os países ocidentais acusam o governo sírio de Bashar Al Assad de ter organizado um ataque químico em 7 de abril na cidade de Duma.
O problema é que neste sábado (14) chegariam à Síria especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), que começariam uma investigação sobre o ataque com armas químicas em Duma, segundo a agência Tass. O governo sírio nega que tenha utilizado armas químicas, proibidas por convenções da ONU.
Os ataques a Síria foram feitos antes das investigações. Trump ainda ordenou sem a autorização do Congresso de seu país e sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU. Segundo o presidente dos EUA, o ataque à Síria será de grande duração.
A Rússia diz que as imagens do suposto ataque com armas químicas em Duma, que motivou a resposta de Trump e demais países, são uma encenação. "A agressão tripla é uma violação flagrante do direito internacional", informou a agência de notícias estatal síria.
Médico da cidade de Duma afirmou que não viu nenhum paciente com sintomas de envenenamento por substâncias químicas na ocasião, em 7 de abril.
Imagens mostram o Centro de Pesquisa Científica destruído por bombardeios desta noite.
#Síria: Imagens do Centro de Pesquisa Científica destruído por bombardeios dos #EUA-#França-#Inglaterra na capital #Damasco pic.twitter.com/XIcfry5h0g
— RENOVA (@RenovaMidia) April 14, 2018