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Em 2018, o Uruguai cresceu 3,4%, quando em 2017 o índice foi de 3,1% e a previsão do FMI para 2019, ano eleitoral, é de 3,1%. A inflação não passa de 7,5%, e a taxa de desemprego, de 6,8%, de acordo com informações da Folha de S. Paulo. O grito de independência ocorreu pós-2002, quando a grande crise na política e na economia argentina de 2001 chegou do outro lado do Rio da Prata, fazendo com que argentinos retirassem suas poupanças dos bancos uruguaios e, com isso, praticamente quebrassem o sistema bancário local.
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O país conheceu a pobreza e a recessão, mas também colocou seus burocratas e economistas para trabalhar. Os governos da Frente Ampla —Tabaré Vázquez (de 2005 a 2010 e agora de 2015 a 2019) e Pepe Mujica (de 2010 a 2015) — nunca traíram a origem esquerdista, investindo pesado em planos sociais e na educação.
O segredo do Uruguai não foi fazer grandes reformas, mas sim ajustes em suas prioridades. Os principais, no redirecionamento das exportações agropecuárias — agora para Ásia e Europa, com certificado de qualidade (principalmente quando a carne argentina se viu atingida pela febre aftosa), investimento em energia renovável (uma grande vitória de Mujica) e na diversificação de produção, com investimentos nas áreas de serviços — vendendo-os aos argentinos — e de tecnologia.
Mas a menina dos olhos da economia uruguaia dos últimos anos passou a ser o turismo, hoje responsável por 8% a 10% do PIB nacional, segundo dados do governo.
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