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Em reunião na sua casa, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira (5), o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), falou com o embaixador da Itália no Brasil, Antonio Bernardini, sobre uma possível extradição do ex-militante da esquerda italiana, Cesare Battisti, que foi condenado à prisão perpétua no país europeu, mas vive atualmente no Brasil.
"O caso Battisti é muito claro. A Itália está pedindo extradição. O caso está sendo decidido no STF e esperamos que ele tomará a decisão no tempo mais breve possível. Eu acho que o Bolsonaro tem a mesma ideia que temos do Battisti", disse o embaixador, que participou de reunião mediada pelo economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda.
A extradição é um compromisso que foi assumido por Bolsonaro com o líder da extrema-direita e ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini. Ao fim do primeiro turno das eleições no Brasil, em tuíte, o capitão da reserva agradeceu o apoio de Salvini e "reafirmou" que iria extraditar Battisti, caso fosse eleito.
Salvini é um dos maiores entusiastas d’O Movimento, articulação internacional de políticos da ultra-direita que vem sendo coordenada por Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.
Riaffermo qui il mio impegno di estradare il terrorista Cesare Battisti, amato dalla sinistra brasiliana, immediatamente in caso di vittoria alle elezioni. Mostreremo al mondo il nostro totale ripudio e impegno nella lotta al terrorismo. Il Brasile merita rispetto! pic.twitter.com/2mZj8ARpWi
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 16 de outubro de 2018