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"Temos muitos problemas de saúde mental em nosso país, como outros países têm”, afirmou em entrevista coletiva em Tóquio, no Japão.
Da Redação
Neste domingo (5), um atirador invadiu uma igreja batista de Sutherland Springs, no estado do Texas (EUA) e disparou contra as pessoas que estavam no local, matando 26 e ferindo outras 20. O autor do ataque, Devin Kelley, foi morto durante a fuga.
Um dia depois do episódio, o presidente americano Donald Trump resolveu comentar o caso e mais uma vez causa polêmica. Afirmou que, ao contrário do que a opinião pública diz, a chacina não é uma "situação de armas", mas "um problema de saúde mental em seu nível mais alto".
"Temos muitos problemas de saúde mental em nosso país, como outros países têm. Mas essa não é uma situação de armas", disparou. Até o presente momento, nenhuma autoridade local questionou a saúde mental do atirador, mas Trump seguiu, mesmo sem dar mais detalhes, insistindo que "este é o problema aí".
"Baseado em relatos preliminares, esse era um indivíduo muito perturbado. Muitos problemas por um período de tempo muito longo", disse o presidente ao ser questionado sobre o ataque em entrevista coletiva em Tóquio, durante a primeira visita oficial de Trump à Ásia.
Devin Kelley serviu como membro da Força Aérea em uma base no Novo México, até ser reformado após acusações de agressão contra sua mulher e filho. Neste domingo, o atirador invadiu a pequena comunidade da igreja Sutherland Springs, e vitimou 26 pessoas entre 5 e 72 anos. Este é o maior massacre na história do Estado, segundo o governador Greg Abbott.
*com informações da Folha
Foto: USAirForce