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Puigdemont se autoexilou em Bruxelas, na Bélgica; juíza já havia dado ordem para prender outros oito membros destituídos do governo catalão, que havia declrado, depois de um plebiscito, a independência do estado espanhol
Por Opera Mundi
A juíza espanhola Cármen Lamela, da Audiência Nacional, tribunal sediado em Madri, emitiu nesta sexta-feira (03/10) um mandado internacional de prisão contra o ex-presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, e quatro membros do governo destituído que estão com ele em Bruxelas, na Bélgica.
Antes disso, Lamela já havia determinado a prisão preventiva de oito dirigentes catalães que permaneceram na Espanha. A detenção de Puigdemont e de seus quatro ex-secretários ficará à cargo das autoridades belgas.
Em entrevista a uma emissora pública local, o ex-presidente da Catalunha chegou a dizer que está disposto a se entregar à Justiça da Bélgica, mas não à da Espanha. Além disso, no início da semana, negou que pretenda pedir asilo político a Bruxelas.
Puigdemont também quer se candidatar nas eleições regionais marcadas para 21 de dezembro, ainda que continue na Bélgica. "Posso fazer campanha de qualquer lugar, visto que vivemos em uma sociedade globalizada", disse ele ao canal "RTBF".
A ordem de prisão já chegou à Bélgica traduzida e será examinada neste sábado (04/11)
A Catalunha tem direito à independência?
Nesta sexta-feira (03/11) o fundador do site Opera Mundi, Breno Altman, debateu o assunto. Assista: