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Adolfo Lagos Espinosa foi assassinado no último domingo (19) durante um passeio de bicicleta, logo após vir à tona a delação à Justiça norte-americana que revelou o escândalo da Fifa e um suposto esquema de propina pelos direitos de transmissão de futebol envolvendo sua empresa, a Televisa, e a Globo
Por Redação
A procuradoria-geral da República do México constatou, após perícia, que a bala que matou o vice-presidente da Televisa, principal emissora de TV mexicana, Adolfo Lagos Espinosa, partiu da arma de seu próprio segurança particular. A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira (22).
Espinosa foi assassinado no último domingo (19) durante um passeio de bicicleta. Informações iniciais davam conta de que ele teria sido morto em uma tentativa de assalto. Com a perícia, no entanto, os investigadores acreditam que o segurança, que estava o acompanhando de carro, teria disparado no executivo por engano ao tentar defendê-lo do assalto. Os supostos criminosos ainda não foram localizados.
Adolfo era diretor da empresa mexicana de telecomunicações Izzi e vice-presidente da Televisa que, ao lado da Globo, foi citada poucos dias antes na delação de Alejandro Burzaco, ex-chefe da companhia de marketing esportivo Torneos y Competencias, à Justiça dos Estados Unidos.
Segundo Burzaco, Globo e Televisa teriam, juntas, participado de um esquema de pagamento de 15 milhões de dólares em propina à Fifa pelos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2026 e 2030.