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Projeto será implementado nos próximos anos em 75 países onde a companhia atua
Por Redação
No domingo (29), o presidente da rede de cafeterias Starbucks, Howard Schultz, anunciou a contratação de 10 mil refugiados para a empresa nos próximos cinco anos. O projeto vale para os 75 países onde a companhia atua e surgiu como resposta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que decidiu barrar a entrada de refugiados do Iraque, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen, nações majoritariamente muçulmanas.
Em carta aberta, o empresário reforçou que a Starbucks fará o possível para apoiar os funcionários atingidos pelas novas políticas da Casa Branca. "Escrevo a vocês hoje com uma profunda preocupação, o coração apertado e uma promessa decidida", afirmou. "Vivemos tempos sem precedentes, nos quais somos testemunhas de que a consciência de nosso país e a promessa do sonho americano foram colocadas em xeque”, prosseguiu.
Schutz, que é apoiador do Partido Democrata, garantiu que o grupo irá colaborar com aqueles que fogem da guerra, de perseguições e de discriminação. Nos Estados Unidos, a empresa começará a recrutar refugiados que trabalharam para o Exército americano — como, por exemplo, intérpretes.
Foto: Reprodução