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De acordo com estudo da ONG internacional Oxfam, 1% da população mundial possui a mesma riqueza do que os outros 99%. O relatório afirma ainda que apenas oito homens possuem a mesma riqueza que os 3,6 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre da humanidade.
Da Redação com informações da Oxfam
De acordo com estudo da ONG internacional Oxfam, 1% da população mundial possui a mesma riqueza do que os outros 99%. O relatório afirma ainda que apenas oito homens possuem a mesma riqueza que os 3,6 bilhões de pessoas que compõem a metade mais pobre da humanidade. Na última camada, uma em cada 9 pessoas vive abaixo da linha da pobreza, buscando sobreviver com menos de U$ 2 por dia.
O relatório Uma economia para os 99%, foi lançado em 16 de janeiro pela Oxfam. O lançamento acontece um dia antes do início do Fórum Econômico Mundial, em Davos, onde estão reunidos representantes das maiores e mais ricas empresas do mundo.
No Brasil, a realidade não é diferente. Os 6 maiores bilionários concentram a mesma riqueza que mais de 50% da população – um total de mais de 100 milhões de pessoas. Neste cenário de concentração extrema, as desigualdades tornam-se cada vez mais próximas e visíveis. Exemplo dessa disparidade está no acesso à educação.
De acordo com a Oxfam, “o governo brasileiro aprovou algumas medidas controversas, como a PEC do Teto dos Gastos Públicos, que irá congelar os investimentos em algumas áreas, como a educação e saúde, pelos próximos 20 anos. Em todas essas propostas, quem paga a conta não são os super-ricos nem as grandes corporações. Somos nós. E isso não é justo”.
O relatório diz ainda que “não precisa ser desse jeito. O governo precisa atuar para garantir direitos e oferecer chances justas a todos. A saída para a crise deve começar pela diminuição dos privilégios dos super-ricos. Nós precisamos que o governo e a economia trabalhem para os 99%, e não apenas para o 1% do topo”.