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Juan Manuel Santos recebeu o prêmio mesmo com a rejeição do acordo de paz pelos colombianos. A homenagem é um reconhecimento a seu esforço em colocar fim a uma guerra de mais de cinquenta anos
Por Redação
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, era uma das personalidades favoritas para receber o prêmio Nobel da paz neste ano. Entretanto, com a rejeição do acordo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) por 50,2% dos votos em referendo, chegou-se a acreditar que ele estaria fora da disputa.
Em resposta à dúvida sobre o motivo para premiar o presidente, uma vez que o acordo foi rejeitado pela população, o presidente do comitê Nobel norueguês, Kaci Kullmann Five, explicou: “O fato de uma maioria de votantes ter dito não ao acordo de paz não significa que o processo esteja morto”.
A fala reascende a esperança do fim definitivo da guerra civil que vive o vizinho latinoamericano. O acordo de paz com a guerrilha foi rejeitado por margem tão pequena que Santos afirmou que irá rever o projeto. Colombianos sugerem que o governo não foi tão incisivo quanto poderia ter sido com as Farc.
O prêmio deve ser entregue em Oslo, na Suécia, em 10 de dezembro. O presidente do comitê reiterou que a pequena margem que levou o “não” à vitória mostra a importância de “que os lados, liderados pelo presidente Santos e pelo líder das Farc, Rodrigo Londoño, continuem a respeitar o cessar-fogo".
Foto: Sergio Quinteros/Télam/cf
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