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Representando o discurso anti-austeridade, líder britânico pode representar um sopro de renovação na política europeia. “A pobreza não tem que ser inevitável. As coisas podem e vão mudar”, prometeu
Por Esquerda.net
No seu discurso de vitória, Jeremy Corbyn, que foi eleito de forma esmagadora no primeiro turno com 59,5% dos votos, começou por agradecer aos deputados que o nomearam e, assim, permitiram que pudesse avançar com a sua candidatura. “Alguns estavam relutantes em fazê-lo”. Mas, fizeram-no num espírito inclusivo e democrático.
Corbyn não esqueceu os milhares de apoiantes e voluntários que se juntaram à campanha que começou “pequena” e “foi crescendo”. Tendo ainda destacado e agradecido o forte apoio que recebeu dos sindicatos associados ao Labour.
“O Partido Trabalhista mudou durantes os últimos três meses. Cresceu, por que as pessoas querem um Reino Unido melhor”, destacou.
Acusou o Partido Conservador, liderado pelo primeiro-ministro David Cameron, de ter aproveitado a crise econômica para castigar os pobres. “O que não está correto e tem quem mudar”.
“Temos que combater os grotescos níveis de desigualdade. Temos que ter uma política econômica para resolver isso”, disse.
Sobre a crise dos refugiados afirmou que “as pessoas percebem que aqueles que fogem das guerras são vítimas”. São seres humanos, como tu e eu. Vamos lidar com a crise dos refugiados humanamente”.
O Partido Trabalhista existe devido ao trabalho de outros. Mas vai avançar de forma mais forte, segundo ele. “A sua paixão e humanidade estão intactas”.
“Vai chegar a todos, para oferecer às pessoas uma vida decente. O partido será mais inclusivo, mais envolvente e mais democrático”.
“A pobreza não tem que ser inevitável. As coisas podem e vão mudar”, prometeu.
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