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Revelação vem poucos dias após mandatária se encontrar com Obama em Washington, onde tentou colocar fim à tensão provocada por espionagem
Por Opera Mundi
O site WikiLeaks revelou neste sábado (04/07) uma lista composta por 29 membros do governo da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foram espionados pela NSA (Agência Nacional de Segurança norte-americana) no início de seu primeiro mandato, em 2011.
Na lista, constam nomes como o do ex-chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, o do ex-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e o do então secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, atual ministro do Planejamento.
Além disso, o documento também inclui nomes de importantes membros da equipe econômica da mandatária, bem como de representantes da diplomacia brasileira, entre eles, os embaixadores brasileiros em capitais como Berlim, Paris, Bruxelas e Washington.
De acordo com reportagem do jornalista Glenn Greenwald do The Intercept, que obteve os documentos do WikiLeaks em primeira mão, a maioria das espionagens contra celulares e outros aparelhos eletrônicos de comunicação pessoal dos brasileiros teria acontecido em 2011. Contudo, alguns funcionários teriam sido espionados ainda em 2010, no fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A revelação vem poucos dias após Dilma viajar aos EUA, onde se encontrou o presidente do país, Barack Obama. Na ocasião, o líder norte-americano afirmou que “não há relações sem desentendimentos”, aludindo ao cancelamento da viagem da mandatária, dois anos atrás, depois das revelações de Edward Snowden de que ela havia sido espionada pela NSA.
Na tentativa de colocar fim às tensões nas relações bilaterais por conta de espionagem, Dilma afirmara em Washington que confiava em Obama. “De lá para cá, algumas coisas mudaram. O presidente Obama disse que me ligará quando ele precisar de uma informação não pública”, dissera Dilma na última terça (30/06).
Resposta de Brasília
Após o vazamento de documentos, o governo federal reiterou na tarde deste sábado que a crise por espionagem com Washington está superada. De acordo com a Agência Efe, o ministro da Comunicação, Edinho Silva, ressaltou em nota que as informações divulgadas hoje pelo WikiLeaks fazem referência a "episódios antigos".
"O próprio governo norte-americano reconheceu internacionalmente o erro e assumiu seu compromisso de mudança nessa prática. Para o nosso governo, isso está superado", minimizou Silva. Foto: Divulgação
Além disso, o documento também inclui nomes de importantes membros da equipe econômica da mandatária, bem como de representantes da diplomacia brasileira, entre eles, os embaixadores brasileiros em capitais como Berlim, Paris, Bruxelas e Washington.
De acordo com reportagem do jornalista Glenn Greenwald do The Intercept, que obteve os documentos do WikiLeaks em primeira mão, a maioria das espionagens contra celulares e outros aparelhos eletrônicos de comunicação pessoal dos brasileiros teria acontecido em 2011. Contudo, alguns funcionários teriam sido espionados ainda em 2010, no fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A revelação vem poucos dias após Dilma viajar aos EUA, onde se encontrou o presidente do país, Barack Obama. Na ocasião, o líder norte-americano afirmou que “não há relações sem desentendimentos”, aludindo ao cancelamento da viagem da mandatária, dois anos atrás, depois das revelações de Edward Snowden de que ela havia sido espionada pela NSA.
Na tentativa de colocar fim às tensões nas relações bilaterais por conta de espionagem, Dilma afirmara em Washington que confiava em Obama. “De lá para cá, algumas coisas mudaram. O presidente Obama disse que me ligará quando ele precisar de uma informação não pública”, dissera Dilma na última terça (30/06).
Resposta de Brasília
Após o vazamento de documentos, o governo federal reiterou na tarde deste sábado que a crise por espionagem com Washington está superada. De acordo com a Agência Efe, o ministro da Comunicação, Edinho Silva, ressaltou em nota que as informações divulgadas hoje pelo WikiLeaks fazem referência a "episódios antigos".
"O próprio governo norte-americano reconheceu internacionalmente o erro e assumiu seu compromisso de mudança nessa prática. Para o nosso governo, isso está superado", minimizou Silva. Foto: Divulgação