Papa Francisco diz que fabricantes de armas não podem se dizer cristãos

Fala foi a mais dura condenação do pontífice à indústria bélica e direcionada a jovens durante comício em Turim, na Itália

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Fala foi a mais dura condenação do pontífice à indústria bélica e direcionada a jovens durante comício em Turim, na Itália Por Opera Mundi As pessoas que vendem armas ou investem na indústria armamentista são hipócritas ao se chamarem de cristãs, afirmou o papa Francisco na condenação mais forte já feita pelo pontífice à indústria de armas. A crítica foi realizada durante um comício para milhares de jovens no primeiro dia de sua visita à cidade italiana de Turim, neste domingo (22/06). "Se confiarem apenas nos homens, terão perdido", disse aos presentes em um discurso sobre guerra, confiança e política. “Isso me faz pensar em... pessoas, gestores e empresários que se dizem cristãos e fabricam armas. Isso leva a um tanto de desconfiança, não é?”, questionou. O pontífice também criticou aqueles que investem na indústria armamentista, dizendo que a "duplicidade é moeda corrente hoje... Eles dizem uma coisa e fazem outra". Perdão Nesta segunda-feira (22/06), o papa pediu perdão em nome da Igreja Católica aos cristãos valdenses, confissão protestante perseguida por séculos a partir da Idade Média e se tornou o primeiro pontífice a entrar em um templo dessa religião. "Da parte da Igreja Católica, peço perdão pelos comportamentos não cristãos — até não humanos — que, na história, tivemos contra vocês. Em nome do Senhor Jesus Cristo, nos perdoem", declarou.