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Essa não é a primeira polêmica envolvendo a marca espanhola, que já havia sido denunciada por trabalho escravo
Por Redação
Com listras em preto e branco e uma estrela amarela do lado esquerdo, um pijama infantil da marca Zara está causando revolta por ter sido associado aos uniformes usados por judeus nos campos de concentração nazistas. Pelo twitter, a empresa pediu desculpas aos ofendidos, afirmando que a roupa foi inspirada nos filmes de xerife, e garantiu que já retirou as peças das lojas.
“Que designer na Zara pensaria que esta roupa é sobre xerifes e não Auschwitz? Sim, isso é real”, disse um dos internautas sobre a foto da oferta, que estava disponível via internet para consumidores de vários países; entre eles, Israel. O mal-estar gerou inúmeras críticas e trouxe à tona discussões a respeito do Holocausto, considerado um dos períodos mais dolorosos da história mundial.
Polêmicas
Essa não é a primeira polêmica envolvendo a marca espanhola. Em maio deste ano, representantes da Zara admitiram, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Trabalho Escravo, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que confecções terceirizadas por ela mantinham trabalhadores em regime análogo à escravidão. Após o flagrante, a empresa firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e vem cumprindo uma extensa lista de ações para evitar que o erro se repita, de forma a assegurar que seus fornecedores cumpram os requisitos da lei brasileira.