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O país anfitrião da Copa do Mundo em 2022 se vê envolvido em mais uma polêmica: a denúncia dessa vez é um suposto esquema de compra de votos para a escolha do Qatar como sede do evento
Por Redação
De acordo com matéria do britânico Sunday Times, oficiais da Fifa receberam cerca de 3 milhões de libras em troca do apoio para o minúsculo país do Oriente Médio ser o anfitrião da Copa do Mundo de 2022.
A denúncia partiu de um e-mail contendo documentos que supostamente provariam a “compra” da Copa do mundo envolvendo o ex-presidente da Confederação Asiática de Futebol – o já banido do futebol, Mohamed bin Hamman – e outros quatro membros africanos do comitê executivo da Fifa, além de outro da Oceania. Todos eles estariam implicados na votação que escolheu o Qatar com sede da Copa, ainda em 2010
Enquanto uma investigação interna da organização já está em curso, o Comitê da Copa do Qatar refuta qualquer “alegação de má conduta”.
Essa não é a primeira vez que o país é questionado referente ao evento de 2022: recentemente o próprio presidente da Fifa, Joseph Blatter, disse que a escolha do Qatar foi um erro, por conta da Copa acontecer no meio do ano, em pleno verão para o país árabe, que pode atingir até 50º Celsius.
Todavia, a mais perturbadora revelação a respeito do evento, foi a denúncia de mortes e trabalho escravo na construção dos estádios para 2022. Pelo menos 44 nepaleses morreram no período de dois meses em obras no Qatar por conta das condições desumanas de trabalho ao qual eram submetidos.
O vice-presidente da Fifa, Jim Boyce, afirmou que apoiaria uma nova votação para a escolha da sede da Copa em 2022, caso se comprove o esquema de corrupção.