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O ex-analista, que é acusado pelos Estados Unidos de espionagem, falou diretamente de seu exílio na Rússia por teleconferência
Por Redação, com informações de Rede Brasil Atual e The Guardian
Edward Snowden, o mais famoso ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla em inglês) foi ovacionado pelo parlamento sueco após receber o prêmio Right Livelihood - algo como um "Nobel alternativo" - por suas revelações do aparato de vigilância em massa do governo norte-americano. Exilado, Snowden se dirigiu ao parlamento por videoconferência de Moscou. Ninguém recebeu o prêmio em nome do informante, na esperança de que um dia ele possa sair da Rússia, viajar até a Suécia e recebê-lo pessoalmente.
Na Câmara Legislativa, estavam representantes de praticamente todos os partidos da Suécia. Durante a fala de premiação, o júri declarou que Snowden estava sendo honrado "por sua coragem e habilidade em revelar um estado de vigilância, sem precedentes em sua extensão, violando os processos democráticos básicos e direitos constitucionais".
Como resposta, Snowden disse que todos os preços que ele pagou e sacrifícios que fez valeram a pena: "Eu acredito que faria novamente, eu sei que faria". Mas ele admitiu que, apesar de tudo isso, é "improvável" que aconteçam mudanças em breve. O júri deu a Snowden um prêmio honorário, sem dotação econômica, e também a Alan Rusbridger, diretor do jornal britânico Guardian, que revelou os documentos vazados pelo ex-analista.
Acusado nos Estados Unidos de espionagem, Snowden encontrou trabalho na Rússia no setor de tecnologia da informação, embora por motivos de segurança seu paradeiro seja secreto.
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Foto de Capa: Reprodução