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Um comboio de convidados para um casamento foi atingido pelo ataque aéreo que, segundo oficial americano, deveria bombardear membros da Al-Qaeda
Por Redação
[caption id="attachment_37997" align="alignleft" width="300"] O bombardeio aconteceu na cidade Radda, capital da província iemenita de Bayda (Wikimedia Commons)[/caption]
Um ataque aéreo realizado por um drone dos Estados Unidos na quinta-feira (12) matou, segundo a Agência Reuters, 15 pessoas. As vítimas do atentado do governo dos EUA eram convidadas de um casamento e estavam em um comboio, o que teria confundido os drones com membros da Al-Qaeda.
"Um ataque aéreo errou o alvo e acertou um carro de um comboio de casamento. 10 pessoas morreram na hora e outras cinco, feridas, morreram depois no hospital", disse um oficial de segurança dos EUA, de acordo com o G1. O atentado deixou carros em chamas e corpos carbonizados espalhados pelo local, segundo fontes iemenitas. O bombardeio aconteceu na cidade Radda, capital da província iemenita de Bayda. O comboio estava a caminho de Qaifa.
Desde 2011, o governo dos Estados Unidos intensificou o uso de drones (aviões de ataque não-tripulados) no Iêmen para atacar a Al-Qaeda. No início de 2013, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, justificou os atentados, mesmo sem provas, como forma de combater o terrorismo: “Eles são necessários para mitigar as ameaças reais em curso, deter conspirações, prevenir ataques e salvar vidas norte-americanas”.
Não existem critérios claros da seleção dos ataques realizados pelos aviões dirigidos por controle remoto. Mas o porta-voz garantiu que o governo dos EUA “toma com muito cuidado a decisão de perseguir um terrorista de Al-Qaeda, para garantir a precisão e evitar a perda de vidas inocentes”.
Em fevereiro, os ataques por drones dos EUA já haviam totalizado 4.700 mortos.
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