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Após exumação do corpo do líder palestino, foram encontrados níveis de polônio radioativo 18 vezes acima do normal
Por Redação
[caption id="attachment_35738" align="alignleft" width="300"] Médicos suíços afirmam com 83% de certeza que Yasser Arafat foi assassinado (Wikimedia Commons)[/caption]
Divulgado nesta terça-feira (5) pelo site da Al Jazeera, relatório de médicos suíços revela que Yasser Arafat morreu envenenado por polônio radioativo. O líder palestino morreu em 2004, e em novembro de 2012 seu corpo foi exumado para investigações. Os cientistas encontraram níveis de polônio 18 vezes acima do normal, localizado principalmente nas costelas e na pélvis do corpo.
Entretanto, o relatório afirma que não há certeza sobre a descoberta, visto que podem ter analisadas amostras manipuladas. Mesmo ignorando essa questão, os cientistas afirmaram ter 83% da certeza de que Arafat foi envenenado.
Dave Barclay, renomado cientista do Reino Unido e detetive aposentado, contou à rede Al Jazeera que após a pesquisa, tinha certeza que Assarat foi assassinado. “Nós achamos a arma do crime que causou sua morte. O que ainda não sabemos é quem estava a segurando”, comentou Barclay.
O líder adoeceu em outubro de 2004 após uma refeição, tendo náuseas, vômitos e dores abdominais. Ele foi tratado em Paris sob o diagnóstico de gripe, mas faleceu em novembro. Após sua morte, surgiram rumores de que a causa seria aids ou leucemia. Porém, não foram realizadas autópsias.
Suha Arafat, viúva de Yasser, declarou à rede Al Jazeera: “Estou em luto mais uma vez, é como se acabassem de me dizer que Arafat morreu”. Para ela, a morte de seu ex-marido pode ser considerada o “crime do século”.