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Movimento de professores reivindica reabertura de mesa de negociação salarial, fim dos descontos das paralisações e das perseguições contra o movimento sindical
Por Redação [06.05.2010 15h17]
Hoje, 6, os docentes universitários da Argentina iniciaram uma paralisação de 24 horas por melhores condições salariais. Para reforçar a iniciativa, os professores também participarão nesta quinta-feira de uma atividade convocada pela Central de Trabalhadores da Argentina (CTA). De lá, os manifestantes seguirão para o Congresso Nacional.
Os docentes universitários da Argentina demandam a reabertura da Mesa de Negociação Salarial, o pagamento de uma só cota do aumento salarial e pela implementação de um novo programa de designação de salário para todos os docentes ad honorem.
A paralisação, decidida pela resolução do Congresso da Federação Nacional de Docentes, Pesquisadores e Criadores Universitários (Conadu Histórica) e aderida por cinco associações de base da Federação, acontece justamente no período de visita de uma missão da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Por isso, a Conadu Histórica e a Associação de Grêmios Docentes (AGD) aproveitarão a estada da OIT no país para destacar a situação dos educadores que trabalham de graça nas universidades e denunciar o menosprezo aos direitos sindicais pela falta de pessoas da AGD na Universidade de Buenos Aires (UBA). Ademais, a Conadu Histórica entregará à missão uma denúncia sobre a demissão do grupo diretor do sindicato de base da Universidade de La Rioja.
"No marco da visita da missão da OIT ao nosso país, durante esta semana, a AGD e a Conadu Histórica se somam à ação realizada por um conjunto de organizações sindicais em reclamo à liberdade sindical, à derrogação da Lei de Associações Profissionais que consagra o ‘unicato’ e à intervenção do Estado na vida sindical e pela personalidade gremista para a Associação de Grêmios Docentes (AGD) da UBA", apresentam AGD e CTA na convocatória à mobilização.
De acordo com informações de Conadu Histórica e CTA, as manifestações não se concentrarão apenas na capital argentina. A Federação se unirá também às atividades da CTA previstas para acontecer em várias cidades e em todas as universidades do país. Além de rejeitarem o aumento salarial oferecido pelo governo, os docentes exigirão das autoridades nacionais o fim dos descontos por paralisações, das perseguições e das violações da tutela sindical.
Com informações da Adital.