A Copa do Mundo do Catar acabou neste domingo (18) com uma final épica na qual a Argentina bateu a França nos pênaltis, após empate em 3 a 3 no tempo normal e sagrou-se tricampeã mundial. Os grandes craques das duas seleções marcaram 5 dos 6 gols da grande final: Messi fez 2 e Mbappé marcou os 3 da França - o outro gol argentino foi marcado por Di Maria. E em meio a esse mês de vivência intensa do futebol internacional, teremos de esperar mais quatro anos, até 2026, para reviver esse clima de Copa e sonhar com o hexacampeonato da Seleção Brasileira.
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O que já se sabe sobre a Copa do Mundo de 2026 é que será disputada na América do Norte, com sedes no México, Canadá e Estados Unidos. Será a primeira Copa sediada em três diferentes países. A última vez que mais de um país compartilhou a Copa do Mundo foi em 2002, quando as sedes foram o Japão e a Coreia do Sul – e o campeão foi o Brasil.
Além disso, ao contrário desse ano em que foi realizada no final do ano, as condições climáticas, em especial dos invernos de EUA e do Canadá, obrigarão o mundial a acontecer no meio do ano, como em todas as demais Copas do Mundo anteriores a deste ano.
Ao contrário do Catar, que teve apenas 5 sedes, com curtíssimas distâncias a serem percorridas entre uma e outra, a próxima Copa do Mundo promete um distanciamento muito maior. As 16 sedes já confirmadas são Vancouver e Montreal, no Canadá; Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami e Nova Iorque nos Estados Unidos; além de Cidade do México, Monterrey e Guadalajara, no México.
O mundial da América do Norte também apresentará uma nova mudança no seu formato, pela primeira vez jogado por 48 seleções. No entanto, a FIFA ainda não divulgou qual será o regulamento. O que se sabe é que a Conmebol terá 6 vagas diretas para o mundial, entre as 10 disputadas, e a Oceania terá uma seleção vinda da sua Eliminatória – provavelmente a Nova Zelândia, uma vez que a Austrália disputa as Eliminatórias Asiáticas.
Outras duas mudanças em relação ao Catar 2022 podem ser as ausências dos craques Messi (Argentina), Modric (Croácia) e Cristiano Ronaldo (Portugal) que, pela idade avançada, especula-se que talvez não participem. O mesmo pode ocorrer com o craque brasileiro Neymar a depender de como a idade o atingir nos próximos anos. Além deles, provavelmente estarão aposentados outros jogadores importantes como o espanhol Busquets, os uruguaios Suárez e Cavani, o belga Eden Hazard, o alemão Thomas Müller e o zagueiro brasileiro Thiago Silva. Junto com eles, o narrador Galvão Bueno, da TV Globo, também deverá estar aposentado, curtindo a próxima Copa nas arquibancadas ou no sofá de casa.
Por fim, a questão dos Direitos Humanos também muda. Apesar do México colecionar diversos massacres perpetrados pelas suas forças de segurança contra a própria população ao longo da história e os Estados Unidos terem se acostumado a invadir países do chamado “mundo em desenvolvimento”, ficará um pouco mais difícil fazer essa crítica se comparado ao Catar, que é dono de uma sociedade completamente atrasada sob este ponto de vista, tendo inclusive uma lei que criminaliza a comunidade LGBTQIAP+ e outra que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas.