FÓRUM NA COPA

Neymar não deve voltar na primeira fase da Copa, de acordo com cálculo de ortopedista

Jogador brasileiro sofreu lesão aos 22 minutos do segundo tempo do jogo contra a Sérvia, na estreia da Copa do Catar

Momento do entorse de Neymar.Créditos: Reprodução de Vídeo
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A lesão no tornozelo sofrida por Neymar Jr. aos 22 minutos do segundo tempo da estreia da Seleção Brasileira na Copa do Catar, nesta quinta-feira (24), contra a Sérvia, é comum não só no futebol, como em vários esportes e até mesmo com quem não é atleta. A torção ou entorse ocorre quando os ligamentos da região são alongados até se romperem, deixando o tornozelo dolorido e inchado.

O médico da seleção brasileira, Rodrigo Lasmar, disse que será necessário aguardar de 24 a 48 horas para avaliar a evolução do quadro de saúde de Neymar. O departamento médico ainda não marcou exames de imagens, mas deve acompanhar a condição do atacante nas próximas horas.

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Tempo de recuperação

No entanto, o médico ortopedista Marcos Marczwski, do Sport Club Internacional, de Porto Alegre (RS), afirmou:

"As entorses mais leves, que a gente considera um estiramento do ligamento sem lesão, o retorno pode ser de 7, 10 até 14 dias, depende muito de como ele evolui. Exatamente por isso que o Rodrigo Lasmar informou que ele precisa dessas 24 a 48 horas para fazer uma avaliação mais adequada. E é isso mesmo que a gente faz", disse.

O próximo jogo da Seleção é no dia 28, portanto está fora de cogitação a volta de Neymar. O seguinte é no dia 02 de dezembro, ou seja, no limite de oito dias do prazo otimista dado pelo médico.

Os cálculos, de acordo com o médico, podem ser ainda piores:

"As entorses de grau moderado o afastamento pode ser em média de 14 a 21 dias e as entorses mais graves pode levar até um mês ou mais para recuperar. Essa avaliação vai depender dos primeiros dias pós lesão para a gente poder quantificar como esse atleta reage ao processo inflamatório, reage à contusão, e nos dias que vem na sequência são muito importantes para definir um prognóstico", avalia Marcos Marczwski.

Com informações do G1