Consagrada como uma nova versão do Dream Team original de 1992, a seleção de basquete masculino dos Estados Unidos quase viu o sonho desmoronar na semifinal contra a Sérvia, quando virou o jogo perto do fim. Na decisão deste sábado do torneio olímpico, o time comandado por Lebron James encara uma outra equipe que, além de atletas da NBA, vai contar um ginásio lotado de torcedores fervorosos que acreditam em um milagre.
O duelo da semifinal quase selou a derrota dos favoritos absolutos ao título. E boa parte da recuperação estadunidense na partida se deveu à atuação de Stephen Curry, que marcou 36 pontos contra a Sérvia, um a menos que o recorde olímpico do país em um único jogo, marca de Carmelo Anthony. Foi dele a cesta de três pontos que deu a liderança a 2 minutos e 24 segundos do final da partida, que terminou 95 a 91.
Te podría interesar
Do outro lado, a França obteve uma vitória consistente sobre a atual campeã mundial, a Alemanha. Na primeira fase, os franceses haviam sido derrotados de forma incontestável por 85 a 71 pelos rivais e a semifinal começou com os alemães vencendo por 12 a 2. Desta vez, os donos da casa se recuperaram no segundo quarto com uma enterrada do jovem astro do San Antonio Spurs Victor Wembanyama, que empatou em 33 a 33, placar do intervalo. A França tomou a frente no terceiro quarto e, mesmo pressionada no fim, garantiu o triunfo.
O duelo entre Estados Unidos e França
Se a seleção dos Estados Unidos reúne hoje, depois de muito tempo, os melhores jogadores da NBA por conta da articulação feita pelo astro Lebron James, os atletas da liga de basquete mais forte do mundo também estão no lado francês.
Te podría interesar
Leia também: Dois brasileiros entre os dez maiores cestinhas das Olimpíadas; saiba quem são
Rudy Gobert, eleito quatro vezes o melhor jogador defensivo do ano da NBA, e Wembanyama, considerado por muitos o jovem mais promissor das últimas duas décadas, além de Nicolas Batum e Evan Fournier, fazem parte do elenco. Contudo, a França ainda tem em suas fileiras atletas que vêm atuando bem, como Mathias Lessort, que atua na liga grega e tem sido uma presença forte no garrafão, em especial no duelo contra a Alemanha.
A França ainda tem o retrospecto para acreditar em um triunfo, já que, em Tóquio 2020, impuseram aos Estados Unidos sua primeira derrota olímpica em 17 anos na semifinal.
"Para nós, todos nós, equipe, jogadores, é um sonho poder jogar as finais em Paris", disse o técnico francês Vincdent Collet ao site Olympics. “E foi isso que dissemos antes do jogo (com a Alemanha). Perguntei aos jogadores: 'Vocês vão deixar o time alemão roubar as finais das suas mãos?' Eles responderam: 'Não, de jeito nenhum, de jeito nenhum, nós morremos na quadra, de jeito nenhum '. É por isso que fizemos isso.”
Onde ver EUA e França na final do basquete masculino
A final do basquete masculino entre EUA e França está marcada para as 16h30 deste sábado (10) e terá transmissão nos canais Sportv, CazéTV, na plataforma de streaming Globoplay, no site Olympics.com e na TV aberta pela Rede Globo.