Campeão na Rio 2016 e bronze em Tóquio 2020, o atleta brasileiro do salto com vara Thiago Braz não conseguiu o índice olímpico no Troféu Brasil, neste sábado (29), e está fora dos Jogos de Paris 2024.
Após passar em sua terceira e última tentativa de saltar 5,65 metros, ele partiu para a busca da marca de 5,82 metros, que lhe garantiria a ida às Olimpíadas. Mas nas três vezes em que tentou o salto acabou derrubando o sarrafo.
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O atleta estava suspenso por doping e foi liberado para tentar a vaga olímpica em função de uma liminar concedida pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) na quarta-feira (26).
Em seguida, o estafe do atleta fez o pedido de inscrição no Troféu Brasil. Somente atletas vinculados a algum clube poderiam participar da competição, mas a Confederação Brasil de Atletismo (CBAt) entendeu que a situação de Braz se enquadrava entre os denominados “casos omissos”. Assim, ele competiu representando a própria entidade.
A acusação de doping
A suspensão de Thiago Braz começou a valer de forma provisória em 28 de julho de 2023, após ter sido detectada a substância ostarina, utilizada para aumento de massa muscular. O atleta afirmou que ingeriu a substância a partir de suplementos contaminados. Mesmo assim, a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) pediu que ele fosse suspenso por quatro anos. Segundo a entidade, Thiago “foi imprudente e agiu com intenção indireta”.
