Após a prisão do ex-jogador Robinho, que foi condenado por estupro cometido em 2013, surge a possibilidade de que ele não cumpra toda a pena de 9 anos de reclusão na cadeia. A legislação brasileira prevê a progressão de regime para réus primários por crimes hediondos, como é o caso do estupro, desde que haja bom comportamento.
De acordo com a lei, Robinho pode progredir para o regime semiaberto após cumprir 40% de sua pena, o que equivale a pouco mais de 3 anos e 7 meses. Nesse regime, ele teria permissão para trabalhar durante o dia em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar, além de poder realizar cursos supletivos profissionalizantes. No entanto, ele deveria retornar ao sistema prisional durante a noite.
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Essa possibilidade se torna uma realidade após a prisão do ex-atleta em sua residência, na cidade de Santos, quinta-feira (21). Robinho foi conduzido à sede da Polícia Federal no município, passou por exame de corpo de delito e por uma audiência de custódia antes de ser encaminhado à penitenciária.
Pressão fez Robinho não jogar no Santos de novo
O caso remonta a 2013, quando Robinho admitiu ter mantido relações sexuais com a vítima, mas negou violência sexual. Essa afirmação foi reforçada em 2020, em entrevista ao UOL. No mesmo ano, ele acertou seu retorno ao Santos, mas teve seu contrato suspenso dias depois devido à pressão da torcida e da imprensa sobre o caso.
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Em 2022, Robinho foi condenado na terceira e última instância da Justiça italiana a nove anos de prisão. Porém, como o ex-jogador mora no Brasil, que não extradita seus cidadãos, a Itália solicitou que o ex-jogador cumprisse a pena em solo brasileiro. O Ministério Público Federal se manifestou a favor da prisão, mencionando as gravações feitas pela Justiça italiana que levaram à condenação de Robinho.