POPÓ

A lição que Popó aplicou em Bambam: o respeito que devemos aos profissionais

Desafiado durante meses, o boxeador baiano acabou em segundos com um falastrão que se julgava capaz por ser marombeiro

Bambam desaba nas cordas em segundo.Créditos: Reprodução de Vídeo
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Certa vez um amigo bem preparado fisicamente resolveu tentar acompanhar o pelotão da frente de uma prova de pedestrianismo.

É uma prova relativamente conhecida em Santos, em que são percorridos 10 quilômetros ao redor da cidade.

Como em todas as provas do gênero, os atletas profissionais, por razões óbvias, saem na frente de todos os outros participantes, em sua maioria amadores e diletantes.

E lá vão então na dianteira os africanos e alguns campeões de outras partes do mundo que conseguem terminar a prova com um tempo assombroso de menos de 30 minutos.

E lá se foi meu amigo tentar acompanhar o pelotão da frente.

Ele conseguiu durante alguns minutos, indo muito além do que poderia suportar a sua resistência física. De uma hora para a outra, sem nem a menos se dar conta, desabou no chão e só acordou minutos depois, dentro de uma ambulância com um tubo de oxigênio espetado no nariz.

O que aconteceu com este amigo foi mais ou menos o mesmo que ocorreu com o ex-BBB Kleber Bambam, que se meteu a desafiar o ex-campeão de boxe em duas categorias de peso, Acelino "Popó" Freitas, para uma luta no Fight Music Show 4, modalidade de boxe de entretenimento..

Popó, como é popularmente conhecido, foi um atleta profissional. Seu corpo, durante toda a sua vida, foi preparado feito uma máquina para lutar. Desde a alimentação, vitaminas, suplementos até os treinos diários, os tipos de golpes, enfim, uma série de coisas que separam os profissionais dos amadores. Os saberes do ofício diário.

O resultado foi o que todos viram. Em poucos segundos, assim como o meu amigo, Bambam desabou no chão em uma cena ridícula de tão provável e acabou virando meme nas redes.

Da próxima vez, e o conselho vale não só para o Bambam como para qualquer outro, é bom aprender a respeitar o profissional. Principalmente se ele for um ex-campeão.

Veja a luta (ou massacre) abaixo:

 

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