Neste sábado (24), foi confirmada a retirada da imagem de Daniel Alves do museu do Bahia após a condenação por estupro recebida em um tribunal na Espanha nesta semana.
O atleta defendeu o Esquadrão de Aço entre 1998 a 2003 nas categorias de base e em um breve período pelo futebol profissional, quando venceu o título da Copa do Nordeste de 2002.
Daniel Alves constava como um dos ídolos do clube ao lado de Beijoca, Carlito, Bobô, Roberto Rebouças e Nonato. Contudo, sua imagem desapareceu do muro dos gigantes localizado na Arena Fonte Nova, em Salvador.
Além disso, moradores da cidade de Juazeiro, também no estado, tem protestado pela retirada da estátua do atleta localizada na cidade, com ameaças de retirada à força caso o poder público não aja rapidamente.
Daniel Alves foi condenado a 4 anos de prisão e mais cinco de liberdade supervisionada por ter estuprado uma mulher em uma balada em Barcelona no início de 2023.
O jogador teve a pena atenuada após receber 150 mil euros (equivalente a R$ 800 mil) da família de Neymar como indenização contra a vítima.
A defesa vai recorrer e deseja uma pena mais árdua para o lateral-direito, que foi convocado para a Seleção na Copa de 2022 e atuava pelo Pumas do México.
No Brasil, Daniel defendeu o Bahia até 2003, quando foi vendido para o Sevilla, da Espanha. Depois, voltou para o país e defendeu o São Paulo, em uma passagem que foi considerada uma catástrofe.