O jogador Daniel Alves, preso na Espanha há um ano sob acusação de estupro, resolveu mudar sua versão de defesa a apenas duas semanas do julgamento, que ocorrerá na Catalunha, e contou uma nova história sobre os fatos ocorridos naquela noite de véspera de réveillon de 2022 para 2023, numa boate de Barcelona.
Agora, os advogados do brasileiro alegam que ele estava embriagado no momento em que os acontecimentos se desenrolaram, o que retiraria sua consciência em relação a suas ações. A defesa, dizem fontes próximas ao atleta encarcerado, pedirá a absolvição de Daniel com base nesse argumento, ainda que alguns juristas acreditem que, se for acatada, tal versão manteria um veredito com condenação para o jogador, apenas atenuando sua pena. As informações são do jornal catalão ‘El Periodico’.
Na tentativa de tornar a nova versão mais crível, os advogados do antigo astro do Barcelona convocaram sua ex-esposa, Joana Sanz, para que ela conte no tribunal “os problemas que Daniel Alves vinha enfrentando com álcool nos últimos tempos”. Ainda de acordo com ‘El Periodico’, uma história complicada seria uma aposta dos advogados para inocentar o boleiro.
Eles gostariam que Joana contasse como foi a chegada de Daniel Alves em casa no dia 31 de dezembro de 2022, horas depois do suposto crime ocorrer, explicando para quem vai julgá-lo que o atleta estava completamente embriagado. O problema é que ela estava nas Ilhas Canárias naquela data, não na residência do casal em Sant Just Desvern, já que sua mãe estava em fase terminal com câncer.
No geral, a defesa seguirá falando de “ato sexual consensual”, mas desta vez enfatizando uma bebedeira por parte do jogador, que a partir daí teria perdido a noção das coisas para interpretar o que seria um suposto “abuso”. Os advogados também vão apresentar a nota fiscal do consumo realizado por Daniel Alves na balada aquela noite, como forma de comprovar que ele teria bebido muito.