Muito além do campo de jogo, o Corinthians vive um momento de tensão política com as eleições internas do clube se aproximando. Insatisfeita com o atual presidente do clube, Duílio Monteiro Alves, grande parte da torcida não quer que seu grupo se mantenha à frente do clube e exige mais democracia e transparência no processo que elegerá a nova gestão do Parque São Jorge. Em meio à discussão, a principal organizada do ‘Timão’ colocou em pauta a utilização da urna eletrônica no pleito, que acontece em novembro deste ano.
A Gaviões da Fiel, principal torcida organizada do clube, publicou uma nota em que ressalta a importância do comprometimento com a integridade do voto e propõe a utilização de urnas eletrônicas que sejam seguras, uma vez que surgiram especulações a respeito da empresa privada que forneceu as urnas utilizadas na eleição de 2018.
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"Embora o Estatuto do Clube priorize urnas eletrônicas, é de conhecimento público que o sistema de urnas utilizado em 2018, de empresa pouco conhecida no mercado, era inseguro", diz trecho da nota.
O pedido da Gaviões é para que as novas eleições sigam o modelo em cédulas, como aconteceu em 2020, ou que utilize-se a urna eletrônica concedida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
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"É dever do Presidente do Conselho Deliberativo, Sr. Alexandre Husni, e da Comissão Eleitoral por ele formada, fazer com que as eleições e a sua apuração ocorram de forma segura, transparente e confiável, com a máxima fiscalização", reforçou a Gaviões.
Veja a nota na íntegra:
Os candidatos que estão concorrendo à presidência do Corinthians são compostos pela chapa da situação Renovação & Transparência, com André Luiz de Oliveira, e a oposição, composta por Augusto Melo.
Fraude nas eleições no processo eleitoral do Corinthians
Em fevereiro de 2018, a empresa Telemeeting Brasil ficou responsável por fornecer a urna eletrônica e estabelecer a contagem de votos da eleição presidencial do Corinthians, que elegeu Andrés Sanchez como presidente pelos dois anos consecutivos.
No entanto, o Ministério Público de São Paulo definiu que a urna não garantia uma contagem correta após três auditorias constatarem falhas de segurança. Em seguida, a empresa foi condenada a pagar uma multa de R$ 5.700,00.
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