QUE FASE!

Além da acusação de estupro, Daniel Alves tem outro problema com lei da Espanha

O jogador está preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de agressão sexual por uma jovem de 23 anos, em uma boate de Barcelona

Daniel Alves tem situação complicada na Espanha.Créditos: Reprodução/Instagram Daniel Alves
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Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro pela acusação de ter cometido crime de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos, em uma boate de Barcelona. Porém, além deste grande problema, o brasileiro está envolvido em outro com a lei espanhola.

Conforme divulgado pelo jornal El Confidencial, o jogador acumula uma dívida com o Tesouro da Espanha que atinge 2,25 milhões de euros, o equivalente a R$ 12,5 milhões.

A dívida consiste no embargo de propriedades por parte da Fazenda da Espanha. Daniel chegou a abrir seis empresas em Barcelona, porém, precisou fechar quatro durante 2019 e 2021. As únicas que se mantiveram foram a Cedro Esport, que detém seus direitos de imagem, e a Bahia Ilheus Inmobiliaria.

El Confidencial apurou, também, que o jogador teria um apartamento na região de Sant Feliu Llobregat embargado pela justiça espanhola por falta de pagamento no financiamento.

Além de tudo isso, em abril de 2022, o Tesouro da Espanha teria penhorado metade do patrimônio do brasileiro. Por isso, a dívida total chegaria a 2.259.071,22 euros.

A situação financeira de Daniel piorou ainda mais com a prisão. Após o escândalo de agressão sexual, o Pumas, do México, rescindiu o contrato com o jogador. Além do clube, patrocinadores pessoais também romperam a parceria, de acordo com o UOL.

Saída do Pumas pode trazer mais prejuízos

Com a prisão de Daniel Alves, o Pumas, seu ex-clube, cobra uma indenização milionária do atleta por quebra de contrato.

Em 20 de janeiro, horas após ter a prisão de Daniel Alves noticiada na imprensa internacional, o clube ligado à Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), anunciou a rescisão do contrato do atleta. Na ocasião, a direção afirmou que a conduta do brasileiro na balada catalã não seria condizente com os valores universitários encampados pela instituição.

No contrato há cláusulas que punem episódios de doping, escândalos públicos ou atos que configurem crime. O episódio de Barcelona parece enquadrar-se na segunda e terceira opções. O Pumas pede o pagamento de uma indenização equivalente a R$ 25 milhões.