Há exatos sete anos o mundo recebia o choque da notícia da queda do avião que levava a delegação da Chapecoense, assim como jornalistas e cartolas, para a final da Copa Sul-Americana, que seria realizada em Medellin, na Colômbia, contra o Nacional. O British Aerospace 146, da companhia boliviana LaMia, caiu numa área montanhosa do município de La Unión, a poucos quilômetros da cabeceira do aeroporto, por estar sem combustível.
A tragédia, considerada o maior desastre aéreo do mundo esportivo da história, deixou 71 mortos e apenas seis sobreviventes, sendo eles três jogadores da Chape (Alan Ruschel, Neto e Jackson Follmann), dois tripulantes (Erwin Tumir e Ximena Suarez) e um radialista catarinense (Rafael Henzel).
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A lista dos que perderam a vida é longa e composta por 19 jogadores, 14 integrantes da comissão técnica, 11 dirigentes e políticos convidados para a partida, 20 trabalhadores da imprensa e sete funcionários da LaMia. Entre eles, alguns eram figuras, digamos, famosas. Melhor dizendo, eram mais conhecidos do público por conta da posição profissional que ocupavam.
Veja alguns deles:
Mário Sérgio Pontes de Paiva – Ex-jogador e ex-técnico vitorioso, esteve na galeria dos grandes futebolistas da história do Brasil. Era comentarista havia muitos anos e seguia sendo talvez o único boleiro considerado ídolo no Grêmio e no Internacional, os dois grandes rivais do futebol gaúcho.
Caio Júnior – Apelido de Luiz Carlos Sarolli, era o técnico da Chapecoense e tinha sido jogador também, atuando em alguns clubes brasileiros, com destaque para seu período no Grêmio, e com passagens também pelo futebol português. Como treinador, esteve à frente de grandes clubes, como o Palmeiras, Flamengo, Botafogo, Bahia, Grêmio e Vitória.
Cléber Santana – Jogador veterano na época em que perdeu a vida no acidente aéreo, com 35 anos, tinha atuado por grandes clubes, como o Santos, São Paulo, Sport-PE e Vitória, além de permanecer por três anos na Espanha, jogando pelo Atlético de Madrid e Mallorca. Foi campeão pernambucano pelo Sport, baiano pelo Vitória, paulista pelo Santos, catarinense pelo Avaí e pela Chapecoense, e da Liga Europa pelo Atlético de Madrid.
Deva Pascovicci – Narrador esportivo muito conhecido e dono de bordões como “pra explodir de alegria”, cujo nove “verdadeiro” era Devair Paschoalon, estava naquela época trabalhando na Fox Sports. Deva já tinha passado por várias emissoras, como a extinta TV Manchete, a SporTV e a rádio CBN.
Victorino Chermont – Repórter esportivo conhecido na TV brasileira, trabalhou na Bandeirantes, no SporTV e na Rádio Globo, tendo atuado também como professor no curso de Jornalismo de uma universidade do Rio de Janeiro.