No mesmo dia em que os deputados estaduais pelo Rio de Janeiro, Rodrigo Amorim (PTB) e Alan Lopes (PL), anunciaram a intenção de entregar uma Moção de Aplausos ao Batalhão de Policiamento em Estádios (Bepe) pelo desempenho durante a partida entre Brasil e Argentina no Maracanã, autoridades revelaram uma investigação em curso sobre possíveis excessos de violência por parte de policiais militares durante o evento.
Enquanto os parlamentares destacam a "atuação exemplar" do Bepe no controle da segurança, o promotor Leonardo Cunha, do Juizado Especial Criminal (Jecrim), dentro do Maracanã, informou que imagens das câmeras de segurança estão sendo analisadas para apurar eventos que resultaram em ferimentos em torcedores argentinos.
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Durante a partida, três torcedores argentinos foram identificados com ferimentos na cabeça, um deles com fratura no braço esquerdo, sendo necessário o atendimento no Hospital Souza Aguiar. Sete torcedores argentinos foram conduzidos à delegacia do estádio, sendo que um deles conseguiu provar, por meio de fotos e vídeos, que não participou dos confrontos e foi liberado.
Os outros seis foram autuados por "promoção, prática ou incitação à violência", mas aceitaram a transação penal proposta pelo Jecrim e foram liberados após o pagamento de R$ 200 ao Instituto Pró-Cardíaco.
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Torcedora é acusada de racismo
Além dos episódios de violência, o juizado registrou casos de cambismo, invasão ao campo e desacato à autoridade. Uma torcedora argentina foi acusada de racismo por uma funcionária da empresa que presta serviços de alimentação e bebidas no Maracanã e prestou depoimento no Jecrim.