O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Paulo Pimenta, anunciou pelas redes sociais nesta terça-feira (31) que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) contra o jogados de vôlei Wallace Leandro de Souza, ex-seleção brasileira, que divulgou em suas redes sociais uma enquete sobre o assassinato do presidente Lula (PT). A publicação foi apagada após cerca de 7 horas.
"Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas", tuitou Pimenta.
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Apoiador contumaz de Jair Bolsonaro (PL), defensor do armamento e fã do também ex-seleção de Vôlei e deputado eleito Maurício Souza, deputado federal eleito pelo PL-MG - que foi demitido do Minas Tênis Clube por postagem homofóbica -, Wallace fez a enquete ao ser indagado por um apoiador "se daria um tiro na cara do Lula com essa 12", em relação à espingarda calibre 12.
"Alguém faria isso?", indagou Wallace na enquete com um emoji de anjo. A enquete terminou com 64% dos apoiadores dizendo que "sim" e outros 36% afirmando "não".
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Sada Cruzeiro
Em tuite, o Sada Cruzeiro, clube onde o jogador atua "lamenta profundamente a publicação realizada pelo nosso atleta Wallace e o seu conteúdo", mas não fala em demissão do atleta.
"O Sada Cruzeiro lamenta profundamente a publicação realizada pelo nosso atleta Wallace e o seu conteúdo. Vivemos um momento delicado, em que precisamos ter muita cautela com as nossas manifestações", diz tuite.
Na sequência, o clube afirma que "as redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma grande armadilha".
"Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mesmas", diz o texto, que termina afirmando que "ressaltamos, principalmente, que a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada, e da parte do Sada Cruzeiro pedimos sinceras desculpas a todos".
Na rede social, Wallace se diz "louco por carro" e ressalta seu perfil extremista de apoiador de Jair Bolsonaro, além de publicar diversos posts realçando seu apoio à cultura armamentista e atacando Lula.