O professor de academia Bruno Roque Pereira, de 35 anos, que morreu no último sábado numa área de lazer do condomínio onde morava, em Jundiaí (SP), após um acidente enquanto se exercitava chamou a atenção para a prática de tal atividade, chamada de calistenia.
Tal exercício, que pode ser realizado também com uma barra fixa, consiste em usar o peso do próprio corpo para exercitar a musculatura e nele o praticante realiza algumas manobras, como se erguer acima da barra, lateralmente e fazendo movimentos difíceis que requerem força e equilíbrio.
Segundo testemunhas, Bruno teria encerrado um desses movimentos estava saindo do aparelho, quando deveria girar o corpo no ar e cair de pé no chão, mas por alguma razão ele acabou caindo de cabeça, dobrando o pescoço bruscamente sobre um colchão que estava no solo. Moradores chegaram a acionar uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), mas a morte do instrutor foi constatada no local, sequer possibilitando que ele fosse levado a um hospital.
Ao usar a musculatura de várias partes do corpo simultaneamente, a calistenia é considerada uma modalidade que gera alto gasto calórico. O fato de não requerer aparelhos complexos e caros, necessitando apenas de uma barra fixa, que também quase não ocupa espaço, fez com que a atividade se expandisse não só no Brasil, mas em muitos países, onde inclusive há campeonatos da modalidade.
Veja alguns vídeos com a prática da calistenia: