O atacante Neymar tem motivos para declarar seu apoio a Jair Bolsonaro (PL) nas eleições. Em 2019, o jogador e seu pai, Neymar da Silva Santos, recorreram ao atual presidente para pedir ajuda sobre uma dívida milionária com a Receita Federal.
O caso segue em frente e a dívida, de cerca de R$ 8 milhões, ainda está sendo questionada na Justiça. O pai do atacante se reuniu com Bolsonaro, em abril de 2019, para “prestar esclarecimentos” a respeito do processo contra o filho famoso, que tramitava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
Neymar pai também foi recebido no Ministério da Economia para uma reunião com Paulo Guedes e o então secretário especial da Receita, Marcos Cintra, pois o tema tinha relação com “questões tributárias relativas a atividades esportivas”.
O encontro ocorreu dias depois de Neymar Jr. solicitar a anulação do processo que cobrava a multa sob a suspeita de omissão de rendimentos.
A ação teve início em 2015 e investigava o período de 2011 a 2013, em que eram apuradas possíveis fraudes, como omissão de rendimentos do trabalho, de rendimentos de fontes do exterior, de rendimentos pagos pelo Barcelona, falta de pagamento de Imposto de Renda, entre outras, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
A princípio, a dívida cobrada pela Receita Federal era de R$ 188,8 milhões. O jogador questionou o valor no Carf e, em 2017, o órgão julgou e a dívida pública foi perdoada em 95% do total. Com isso, a multa passou a ser de R$ 8 milhões.
Neymar se irrita com críticas por apoio a Bolsonaro
O camisa 10 da seleção brasileira se irritou com a saraivada de críticas que recebeu após oficializar apoio a Bolsonaro nas eleições.
Neymar postou um jingle e fez dancinha para manifestar seu apoio ao presidente. Recebeu várias reações negativas e postou:
“Falam em democracia e um montão de coisa, mas quando alguém tem uma opinião diferente é atacado pelas próprias pessoas que falam em democracia. Vai entender”, escreveu no Twitter.