O uniforme da seleção brasileira, que vai disputar a Copa do Mundo no Catar, a partir de novembro, foi alvo de debates nas redes sociais. Tudo devido à personalização das camisas, tanto a amarela (1) quanto a azul (2), pela Nike.
Inicialmente, a empresa fabricante dos uniformes havia divulgado que não permitiria o registro de determinados nomes e termos nas camisas na comercialização dos produtos. O interessado em adquirir a camisa pode escolher o nome e o número nas costas. Porém, Lula, Bolsonaro Tebet, Ciro Gomes, comunista, petista, mito e bolsomito estão vetados.
A empresa chegou divulgar uma nota para afirmar que “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões. Este sistema é atualizado periodicamente visando cobrir o maior número de palavras possíveis que se encaixem nesta regra”.
A polêmica foi levantada depois da divulgação de que nomes e termos originários de religiões de matriz africana, como “Exu” e “Ogum”, não eram aceitos, enquanto que palavras como “Cristo” e “Jesus” estavam autorizadas para utilização.
O assunto, inclusive, chamou a atenção e foi motivo de posts do youtuber e influenciador Felipe Neto. Ele cobrou um posicionamento da empresa.
“Oi, Nike, tudo bom? Parece que vocês proibiram as pessoas de personalizarem as camisa da seleção com 'Exu' e 'Ogum', mas liberaram 'Jesus' e 'Cristo'. Isso foi algum erro de sistema ou um caso escandaloso de preconceito com religiões de matriz africana?”, questionou Felipe.
“Não tem ninguém chamado ‘Cristo’ na seleção”, diz o youtuber
Em seguida, ele fez nova postagem: “Pra quem tá dizendo: ‘Liberaram Jesus por causa do Gabriel Jesus’. Não faz sentido, a camisa dele sempre foi ‘G. Jesus’. E mesmo que fosse o caso, não tem ninguém chamado ‘Cristo’ na seleção”, afirmou, publicando junto uma foto do jogador.
Felipe ainda acrescentou: “Sou super a favor de liberarem “Jesus”, “Cristo”, “Padre”, “Pastor”, “Virgem Maria”, “São Pedro”. Agora, PROIBIR “Exu” e “Ogum” é completamente absurdo. Que liberem todos”.