O Ministério Público da Itália encaminhou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional para o jogador Robinho.
Ele foi condenado, de forma definitiva, a nove anos de prisão por estupro coletivo cometido contra uma jovem albanesa em uma boate em Milão, em 2013.
As informações são do jornal La Repubblica, que ressalta que a Constituição do Brasil não permite extradição de seus cidadãos. No entanto, caso Robinho deixe o país ele deve ser preso.
O ex-atacante do Santos Futebol Clube também foi condenado a pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual).
Entenda o caso que condenou Robinho
O fato ocorreu em janeiro de 2013, quando Robinho defendia a equipe italiana do Milan. A sentença pela condenação pesou a troca de mensagens e escutas, nas quais o jogador fala sobre a noite do crime.
Em uma das mensagens, avisado por um amigo a respeito da investigação, Robinho disse, em tom despreocupado:
"Estou rindo porque não estou nem aí, a mulher estava completamente bêbada, não sabe nem o que aconteceu”, disse Robinho
Conforme a sentença da primeira instância, o ídolo do Santos e um grupo de amigos abusaram sexualmente da jovem albanesa de 23 anos, dentro de uma casa noturna.
Ela estaria alcoolizada “ao ponto de ficar inconsciente” e teve relações sexuais em uma situação em que não era capaz de resistir ou se defender.