Já de olho em um substituto para o técnico Tite, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) estaria de olho em um velho conhecido, e algoz, da seleção brasileira, para o comando da Canarinho. Trata-se de Zinedine Zidane e a informação é do jornal francês L`Equipe.
O craque, nascido na Argélia, levou a França ao seu primeiro mundial em 1998, jogando em casa, e marcou dois gols contra o Brasil na final. Em 2006, o Brasil voltou a cair para a França com o gol seu, dessa vez nas quartas. Apesar da rivalidade dos tempos de jogador, Zidane é um grande admirador do futebol brasileiro e teria recebido o convite de “braços abertos”.
No entanto, o astro espera o desdobrar das mudanças na própria seleção francesa. Após a perda da final da Copa do Mundo para a Argentina, o técnico (e colega de Zidane em 98) Didier Deschamps ainda não decidiu seu futuro. Caso não renove até 2026, Zidane seria um dos nomes para substituí-lo.
O último trabalho de Zidane como técnico acabou em maio de 2021. Mas apesar do longo período sem estar em atividades, a passagem pelo Real Madrid foi considerada histórica. O treinador franco-argelino foi campeão por três vezes da Champions League e duas do Mundial de Clubes, além de duas Ligas espanholas e as supercopas da Europa e da Espanha.
Datafolha avalia Tite
Já o técnico Tite, que deixou a Seleção Brasileira após a derrota nas quartas da Copa do Mundo do Catar para a Croácia, saiu em meio à sua pior avaliação segundo o instituto Datafolha. Nos últimos cinco anos a instituição de pesquisa vem avaliando a opinião dos brasileiros sobre o desempenho do comandante da seleção.
Ao final da campanha no Catar, apenas 29% dos entrevistados avaliaram o trabalho do treinador como bom ou ótimo. Para 38% foi ruim ou péssimo e para 26% regular. 7% não soube responder.
A pesquisa ouviu 2026 pessoas de pelo menos 16 anos em 126 cidades brasileiras entre 19 e 20 de dezembro. Tite chegou a ter 68% de aprovação (bom ou ótimo) antes da Copa do Mundo de 2018, na Rússia - seu maior percentual no período.
*Com informações da Folha e O Globo.