Uma funcionária da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que não teve o nome revelado, protocolou nesta sexta-feira (4) uma denúncia de assédio sexual e assédio moral contra o presidente da entidade, Rogério Caboclo. As informações foram confirmadas por reportagem de Gabriela Moreira e Martín Fernandez, do Globo Esporte.
A denúncia foi protocolada, segundo a reportagem, na comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade, e nela a funcionária narra e afirma ter provas de situações de assédio moral e sexual supostamente praticadas por Caboclo desde abril de 2020.
Entre os abusos que teria sofrido, estão uma pergunta de Caboclo querendo saber se ela se masturba e uma ocasião em que ele teria tentado forçá-la a comer ração de cachorro, a chamando de "cadela". A mulher ainda relatou que o presidente da CBF, a outros diretores, teria exposto sua vida sexual, criando narrativas falsas sobre supostos relacionamentos que teria tido com pessoas da entidade.
"Tenho passado por um momento muito difícil nos últimos dias. Inclusive com tratamento médico. De fato, hoje apresentei uma denúncia ao Comitê de Ética do Futebol Brasileiro e à Diretoria de Governança e Conformidade, para que medidas administrativas sejam tomadas", afirmou a funcionária à reportagem do Globo Esporte.
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