O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) determinou que as investigações de assédio moral e sexual contra o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, fiquem sob sigilo. As informações são de Cleber Rodrigues, na CNN Brasil.
A decisão atende solicitação dos envolvidos, com o objetivo de preservar a intimidade das pessoas que terão de depor no inquérito civil.
O MPT colheu, nesta segunda-feira (14), o primeiro depoimento, por videoconferência, a respeito do caso. No entanto, o nome do depoente não foi revelado.
Funcionários e ex-funcionários da CBF serão questionados em relação ao comportamento de Caboclo. O dirigente é acusado de assédio moral e sexual por uma funcionária da entidade.
TAC
Caso as denúncias sejam confirmadas, o MTP pode propor um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à CBF. O acordo judicial funcionaria como uma espécie de compromisso para impedir novos casos de assédio sexual, com medidas práticas, como a realização de cursos voltados para o tema.
Caboclo é investigado, também, pela Comissão de Ética da entidade. No dia 6 de junho ele foi afastado do cargo de presidente e, no dia 9, notificado sobre a abertura do processo de apuração. A defesa tem prazo de 15 dias úteis, a partir de 9 de junho, para se manifestar.