O sérvio Novak Djokovic, tenista número 1 do mundo, não vai disputar a ATP Cup de Sidney, na Austrália, de 1 a 9 de janeiro. O torneio exige comprovante de vacinação contra a Covid-19 de todos os atletas e integrantes da organização.
Negacionista, Djokovic é crítico da vacinação, inclusive, já declarou inúmeras vezes que defende o direito das pessoas de não se imunizarem. O atleta não informou se foi vacinado contra a doença ou não, segundo o jornal sérvio Blic.
Além de não participar desta competição, o tenista líder do ranking ameaça não disputar o Aberto da Austrália, um dos quatro torneios mais importantes do circuito. A competição também exige comprovante de vacinação contra a Covid.
O pai do atleta, Srdjan Djokovic, já havia declaro, em novembro, que “é improvável” que o filho jogue o Aberto australiano. Ele ainda chamou o comprovante de imunização de “chantagem”.
Declaração do pai de Djokovic provoca reação
A afirmação provocou uma reação de Martin Pakula, ministro do Esporte de Victoria, sede do Aberto da Austrália. Ele rebateu o pai do tenista e afirmou que a decisão de exigir o documento é uma maneira de proteger a população local.
“Não é chantagem. É para garantir que a comunidade de Victoria esteja protegida. Eu quero deixar claro que realmente espero que Novak Djokovic se vacine e jogue o Aberto da Austrália. Mas, se ele decidir não se vacinar, é uma escolha dele”, disse Pakula.
Com informações do Globo Esporte