A vitória de Lewis Hamilton no GP da Toscana de Fórmula 1 neste domingo (13) causou grande controvérsia na FIA (Federação Internacional de Automobilismo), entidade que controla a Fórmula 1.
Isso porque o piloto britânico comemorou seu triunfo com mais um chamativo protesto antirracista, como tem sido seu costume nas últimas corridas.
Desta vez, Hamilton subiu ao pódio com uma camiseta que dizia “prendam os policiais que mataram Breonna Taylor”. A mensagem se refere ao caso de uma mulher negra estadunidense que foi assassinada por policiais que invadiram a sua casa, na cidade de Louisville (estado de Kentucky) em março deste ano, em ação que algumas entidades de direitos humanos dos Estados Unidos consideraram ilegal.
O protesto de Hamilton causou irritação entre os dirigentes da FIA, porém, após rumores de uma possível punição, a entidade preferiu sequer abrir investigação contra o líder do campeonato neste 2020 (com 190 pontos, e ampla vantagem sobre o segundo colocado, o finlandês Valtteri Bottas, com 135).
A informação veio do site da BBC, que especula que a enorme repercussão a favor do protesto do piloto nas redes sociais levou os diretores da federação de automobilismo a desistir de um castigo que poderia render efeitos negativos para a imagem da própria instituição e do esporte em si.
O canal britânico também informou que o piloto já manifestou que não pretende mudar sua postura de manifestar suas opiniões contra o racismo durante as corridas.
Após 9 grandes prêmios, e faltando 8 para o fim da temporada, Hamilton segue firme no caminho para conquistar o seu sétimo título, e igualar o alemão Michael Schumacher como o maior campeão da história da modalidade.