Uma missão internacional de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) acompanha este dia de votação nas seções eleitorais em Valparaíso (GO), região do entorno do Distrito Federal. A atuação de missões independentes é uma medida de praxe que ocorre em todas eleições.
Os observadores conversaram com mesários e eleitores e fiscalizaram as condições de organização da votação.
O chefe da missão da OEA, embaixador Agustín Espinosa, destacou que a votação acontece em 26 estados brasileiros e que mais de 155 milhões de brasileiras e brasileiros estão aptos a votar nos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios.
Além disso, ele agradeceu ao governo brasileiro e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por terem confiado à OEA, pela quarta vez, a oportunidade de observação de mais um exercício democrático, que é o processo eleitoral.
A Missão da OEA chegou ao Brasil no dia 27 de setembro e conta com 15 especialistas provenientes de nove países da região, que estão distribuídos pelos estados de São Paulo, Goiás e Distrito Federal.
O objetivo dos especialistas é observar temas como organização, tecnologia, Justiça Eleitoral, participação política das mulheres, dos povos indígenas e dos afrodescendentes, financiamento político, campanhas, mídia, comunicação digital e violência eleitoral.
Após as eleições, a OEA vai divulgar um relatório com suas observações e recomendações sobre o pleito. É a quarta participação da entidade nas eleições brasileiras. Os técnicos também estiveram no Brasil nos pleitos de 2018, 2020 e 2022.
Além da OEA, o Parlamento do Mercosul (Parlasul) também assinou acordo com o TSE para acompanhar o pleito.
Missões nacionais
As eleições municipais deste domingo também são acompanhadas por cinco missões de observadores nacionais.
O grupo de observadores é composto por representantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), da Transparência Eleitoral Brasil, Associação Nacional das Defensoras e dos Defensores Públicos (Anadep), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
As equipes credenciadas pelo tribunal vão percorrer 23 estados durante o pleito para verificar a transparência e a integridade das eleições brasileiras. Ao todo, as missões terão 259 pessoas para realizar a fiscalização. Somente o Amapá, Piauí e Tocantins não receberão a visita de observadores nacionais.
*Com informações do TSE e da Agência Brasil