O Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta uma reconfiguração significativa no ranking das maiores economias globais até 2029, com destaque para a ascensão de países emergentes e mudanças surpreendentes entre potências tradicionais. Dados comparativos entre 2024 e 2029, em valores nominais (PIB a preços correntes em USD), revelam dinâmicas econômicas que prometem redesenhar o cenário mundial ainda nesta década.
Em 2024, os Estados Unidos mantêm a liderança com um PIB de US$ 29,17 trilhões, seguidos pela China, com US$ 18 trilhões. A Alemanha ocupa o terceiro lugar (US$ 4,71 trilhões), à frente do Japão (US$ 4,71 trilhões) e da Índia (US$ 3,89 trilhões).
Já em 2029, os EUA mantém sua vantagem, atingindo US$ 35,46 trilhões, enquanto a China alcançará US$ 24 tri. Já o grande destaque vai para a Índia, que salta para o terceiro lugar, com um crescimento extraordinário para US$ 7,31 trilhões, ultrapassando Alemanha e Japão.
A nação europeia, por sua vez, registra uma queda acentuada para US$ 6,31 trilhões, possivelmente reflexo de desafios demográficos e industriais, saindo do terceiro lugar em 2024 para o quarto em 2029.
O Brasil emerge como destaque: após ocupar a nona posição em 2024 (US$ 2,19 trilhões), avança para o oitavo lugar em 2029 (US$ 2,85 trilhões), superando Canadá e Itália, que saiu da 8ª posição e deve chegar à 10ª colocação no fim da década.
O Reino Unido e a França mantêm posições estáveis, porém com crescimento moderado.
As projeções reforçam a tese de que a próxima década será marcada pela multipolaridade econômica, com emergentes ganhando espaço e nações desenvolvidas enfrentando pressões competitivas. A capacidade de adaptação a novas tecnologias e demandas globais definirá quem ocupará o topo da economia mundial em 2030.